quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Campanha municipal de vacinação contra febre aftosa começa dia 4



Será iniciada nesta quarta-feira a campanha de vacinação de bovinos contra febre aftosa em Duque de Caxias. A meta será imunizar todo o rebanho do município durante o mês de novembro.
O evento que marcará a abertura da temporada de vacinação em Caxias começará às 9h com um café da manhã na Fazenda Capivari, em Capivari, e contará com a presença do secretário municipal de Meio Ambiente, Agricultura e Abastecimento, Samuel Maia, entre outras autoridades.
A vacinação contra febre aftosa acontece sempre em duas etapas: a primeira ocorre em maio e a segunda, em novembro.
Quem quiser se informar a respeito da campanha municipal de imunização do rebanho de bovinos contra febre aftosa pode ir pessoalmente ao Núcleo de Agricultura e Abastecimento, na Praça Engenheiro Leão de Moura, 4, Vila Operária, Xerém, das 9h às 17h, ou entrar em contato pelo telefone 2679-4292.
A febre aftosa é altamente contagiosa e ataca principalmente bovinos. Dentro do âmbito local, a doença reduz o lucro dos fazendeiros. Por isso, o controle da febre aftosa é extremamente importante e obrigatório, uma vez que o surgimento de apenas um foco da doença no Brasil pode prejudicar a imagem do país no exterior.
Texto: Willy Rangel

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Samuel Maia lança projeto "Bairros mais verdes" e é homenageado

Samuel Maia (centro) recebe homenagem do Conselho Comunitário de Segurança Pública

A Secretaria de Meio Ambiente, Agricultura e Abastecimento de Duque de Caxias lança no dia 8 de novembro, no bairro Amapá, no quarto distrito, o projeto “Bairros mais verdes”, com o plantio de mil mudas de árvores nas ruas da comunidade. O anúncio foi feito nesta quarta-feira pelo secretário Samuel Maia, durante a décima reunião com Conselho Comunitário de Segurança Pública, realizada no Ciep Ercília Antônia da Silva, no bairro Vila Maria Helena.
Na ocasião, Samuel Maia foi agraciado com uma moção “pelos serviços prestados ao Conselho”, pela atuação nas reuniões e por se destacar à frente de sua pasta atendendo a demanda e solucionando os problemas. “O prefeito José Camilo Zito fez uma escolha certa ao colocar Samuel Maia como secretário em seu governo”, disse o presidente do conselho, Jailson Liberato.
Criado em 1991, o Conselho Comunitário de Segurança Pública (CCS) se reúne com representantes de vários segmentos da sociedade e do poder público visando à segurança dos moradores. Do CCS participam o comandante do 15º Batalhão da Polícia Militar, os delegados das 59ª, 60ª, 61ª e 62ª Delegacias de Polícia, a titular da Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (DEAM/Caxias), Polícia Rodoviária Federal, representantes dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, Guarda Municipal, de empresas públicas e privadas, OAB e conselhos tutelares. Juntos, eles ouvem às reivindicações das comunidades e buscam a solução dos problemas junto às autoridades constituídas.
Durante os encontros, moradores e representantes de associações de bairros reivindicam melhorias em suas comunidades nas áreas de segurança pública, saúde, educação, saneamento, abastecimento de água, iluminação, transporte de passageiros, meio ambiente, qualificação profissional, entre outros assuntos de interesse dos moradores. As reivindicações são encaminhadas à mesa e discutidas com os representantes do conselho, dos órgãos públicos e de empresas privada como as de distribuição de energia Ampla e Light, concessionárias Concer e CRT, Cedae e de telefonia Oi, entre outras.
“O projeto de reflorestamento da cidade visa dar melhores condições de vida a moradores de vários bairros de Duque de Caxias. As regiões serão indicadas pelos representantes do Conselho Comunitário de Segurança que mantém contato permanente com as comunidades e conhecem as suas necessidades. A próxima atendida será a do Sarapuí”, disse Samuel Maia durante a reunião.

Texto: Paulo Gomes/Assessoria de Comunicação PMDC
Foto: George Fant/Assessoria de Comunicação PMDC

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Caxias mais florida

Com o objetivo de conscientizar a população em manter limpos os espaços públicos, a Secretaria de Meio Ambiente, Agricultura e Abastecimento vai construir canteiros em ruas de Xerém. Os primeiros serão implantados a partir desta semana nas vilas do Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro) e do Sase, onde moradores insistem em jogar lixo nas ruas após a coleta, que ocorre três vezes na semana. Em fase experimental, o projeto poderá ser levado a todos os distritos no próximo ano.
Os canteiros ganharão plantas ornamentais e flores como pingo-de-ouro, bico-de-papagaio, rabo-de-macaco e rosas, que serão transferidas do Horto Municipal e doadas pela comunidade do entorno. Os três primeiros jardins serão construídos na Avenida Nóbrega Ribeiro (Vila do Inmetro) e na esquina das ruas 13 de Junho e Nélson Betras, na Vila do Sase. Nessa última, durante a visita à região do projeto, técnicos da Secretaria de Meio Ambiente, Agricultura e Abastecimento flagraram e advertiram um morador jogando sacos de lixo na esquina.
Para o secretário de Meio Ambiente, Agricultura e Abastecimento, Samuel Maia, o projeto pretende evitar que moradores destruam espaços públicos e particulares descartando o lixo produzido em suas casas. Além de mudar o visual das localidades para melhor e mais bonito, vai evitar que medidas punitivas sejam tomadas pelas autoridades municipais, como aplicação de multas baseadas no código de posturas da cidade.


A área será recuperada e ganhará jardim



Lixo doméstico e restos de obras na Vila do Sase

Texto: Paulo Gomes/Assessoria de Comunicação PMDC
Fotos: George Fant/Assessoria de Comunicação PMDC

Saiu no jornal

Confira matéria publicada no jornal "O Dia" neste domingo.

Catadores vão virar agentes ambientais
Trabalhadores começam a passar por qualificação profissional para enfrentar as mudanças que deverão ocorrer com o fechamento do lixão de Jardim Gramacho

Os catadores do lixão de Jardim Gramacho, em Duque de Caxias, estão de olho no futuro e começam a se preparar, desde agora, para o iminente fechamento do aterro sanitário. Através do Fundo para o Desenvolvimento Social da Firjan, em parceria com o Instituto Coca-Cola Brasil, os primeiros 200 catadores da Associação dos Catadores do Aterro Metropolitano do Jardim Gramacho (ACAMJG) estão passando por qualificação profissional de agente ambiental para se adequarem aos novos tempos de sobrevivência através da coleta seletiva no município.

A associação, que tem cerca de 1,5 mil catadores, gerou duas cooperativas: Cooper CAMJG e Cooper Jardim. Segundo o presidente da CAMJG, Sebastião Santos, o lixão deve fechar entre 2012 e 2016. Aproximadamente 20 dirigentes também estão fazendo curso de formação básica de gestores. Com isso, os catadores irão adquirir conhecimentos básicos para iniciar, desenvolver e se firmar na gestão das cooperativas, gerando emprego e renda para os moradores da região.

Preparação

Ana Carla trabalha há 19 anos no Jardim Gramacho: 'A gente tem que se preparar para o fim do lixão'

Ana Carla Nistaldo, 33 anos, trabalha há 19 coletando recicláveis, sendo nove no lixão de Jardim Gramacho. Ela se mantém com uma renda de dois salários, em média, e não quer parar no tempo. “A gente tem que se preparar para o fim do lixão e para a coleta seletiva. É a nossa profissão”, diz. Quitéria Maria de Oliveira Vieira, 43, vive do lixo há 25 anos. “Vai mudar um pouco, mas vamos poder trabalhar com lixo mais limpo, que virão diretamente das indústrias”, explica.

Para Sebastião, se os catadores esperarem o fechamento sem fazer nada antes, não vão conseguir segurar o impacto social. “Precisamos ter conhecimento amplo de gestão para poder sensibilizar condomínios e empresas a fazerem a coleta seletiva”, diz Sebastião, acrescentando que a associação movimenta cerca de 90 toneladas por mês. Segundo ele, levantamento feito em 2004 apontou que cerca de 15 mil pessoas sobreviviam direta ou indiretamente da coleta de lixo na área de Jardim Gramacho.




Sebastião explica que catadores devem se preparar para mudanças

A importância da parceria para a geração de oportunidades para os catadores é destacada pela chefe da Assessoria de Responsabilidade Social da Firjan, Cláudia Jeunon. “A nossa missão é promover o desenvolvimento sustentável do Rio de Janeiro, visando à melhoria da condição de vida das pessoas e do meio ambiente”, explica.

Texto: Helvio Lessa/O Dia

Fotos: Alexandre Vieira/O Dia

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Caravana da Alimentação visita área rural de Caxias

Moradores da área rural de Duque de Caxias receberão hoje a visita da Caravana do Direito Humano à Alimentação Adequada (DHAA), do Departamento de Segurança Alimentar e Nutricional Sustentável (Desans). O ônibus “Sessão Pipoca”, da Secretaria de Assistência Social, vai identificar os locais prioritários para a implementação do projeto. O trabalho será desenvolvido a partir do diagnóstico dos técnicos da Secretaria de Meio Ambiente, Agricultura e Abastecimento sobre a situação dos pequenos produtores rurais do município. O objetivo é instrumentalizar as secretarias de Educação e de Meio Ambiente e Agricultura para efetivar a aplicação da Lei Federal 11.947/09, que determina um investimento mínimo de 30% do repasse do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae) para a aquisição de gêneros alimentícios da agricultura familiar local ou regional.
O objetivo é fazer com que a produção das famílias agricultoras seja inserida na merenda escolar, gerando renda no campo e melhorando a vida dos trabalhadores rurais e, por conseqüência, a alimentação servida nas escolas. O ônibus da “Sessão Pipoca” sairá às 9h30, da Secretaria Municipal de Assistência Social, na Avenida Brigadeiro Lima e Silva. A caravana levará 30 pessoas envolvidas nos debates do DHAA e da Segurança Alimentar e Nutricional em nosso município.
A iniciativa tem o apoio de várias organizações governamentais e não governamentais, entre elas a Pastoral da Criança e do Adolescente, o Mutirão Contra Desnutrição Materno Infantil e pelo direito à Infância, associações de moradores, Conselho Municipal de Assistência Social, Conselho Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional, secretarias de Educação, Saúde e Meio Ambiente e Agricultura e Assistência Social.

Texto: Nelson Soares/Assessoria de Comunicação PMDC

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Lixo tóxico é despejado em rua de Duque de Caxias


Técnico usa roupa especial para evitar contaminação

Atendendo à denúncia de moradores do bairro Figueira, em Duque de Caxias, técnicos da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Agricultura e Abastecimento localizaram nesta terça-feira um galão com 200 litros de onde vazava um líquido com cheiro muito forte e que foi jogado por ocupantes de um veículo não identificado durante a madrugada em um terreno da Rua Dois.
Ao local, foi enviada uma equipe do Grupo de Operações com Produtos Perigosos (GOPP), de Campos Elíseos, que isolou a área. Em seguida, o local foi preservado por guardas municipais florestais enquanto o secretário de Meio Ambiente, Samuel Maia, chamava uma equipe de Operações com Emergências Ambientais da Secretaria Estadual de Ambiente. Vistoriando o local com equipamento de proteção, o analista ambiental Carlos Alberto Strauch descobriu que o galão pertencia à empresa de petróleo Ipiranga, mas não conseguiu identificar o produto.



Samuel Maia (à direita) no local da ocorrência

Chamado pelas autoridades, o coordenador do núcleo de Duque de Caxias da empresa, Henrique Menezes, constatou o fato e solicitou a retirada do produto do local e a limpeza da área. Ele disse que o galão era da empresa, mas o produto ali condicionado não era produzido pela Ipiranga. Mesmo assim, Henrique Menezes acrescentou que vai solicitar o exame do produto para tentar descobrir o fabricante. O resultado será encaminhado posteriormente aos órgãos estadual e municipal de Meio Ambiente.
Ao secretário Samuel Maia, moradores disseram que, pela manhã, o cheiro da substância era muito forte e provocava irritação nos olhos, falta de ar e náusea. A situação só melhorou quando o galão foi colocado em pé e o vazamento contido pelos agentes do GOPP. Samuel pediu que os moradores sempre denunciassem qualquer tipo de irregularidade na região envolvendo o meio ambiente, colocando à disposição o e-mail ouvidoria.meioambiente@duquedecaxias.rj.gov.br e o telefone (21) 2773-6204.


Texto: Paulo Gomes/Assessoria de Comunicação PMDC
Fotos: George Fant/Assessoria de Comunicação PMDC

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Ciclovia pode integrar Ilha a Caxias

Confira matéria publicada no caderno "Ilha" do jornal "O Globo" no último final de semana.


Desenvolvido em dois anos por Alex Gomes, ciclista da Ilha do Governador, o projetoda instalação de uma ciclovia ligando o bairro carioca à cidade de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, será entregue às prefeituras das duas cidades nos próximos dias.

O trajeto teria 15,7km e beneficiaria milhares de pessoas que moram ou trabalham no entorno da ciclovia. Segundo Alex, a criação da ciclovia não necessitará de grandes obras para ser implementada:
"A maior dificuldade é no trecho da Avenida Brasil, que precisa de um choque de ordem da prefeitura antes de se instalar a ciclovia. O trajeto passa pela Brasil desde a saída da Ilha até a chegada à Rodovia Washington Luís. As calçadas em vários pontos estão malcuidadas ou ocupadas irregularmente. Mas isso a prefeitura tem como resolver", conta.
Com espaço de sobra ao lado de ruas e avenidas para se fazer ciclovia e ciclofaixas, em apenas dois trechos seriam necessárias obras maiores, diz Gomes:- No Fundão, num trecho de não mais de 400 metros, onde seria preciso fazer uma pequena barreira de cimento junto à Linha Vermelha, por onde passaria a ciclovia; e na chegada a Caxias, onde seria necessário construir uma passarela sobre as vias de acesso à Linha Vermelha. Essa é a obra maior, já na parte final da ciclovia - completa.
Aqui você pode conhecer o projeto em detalhes, com fotos e descrição de todos os trechos por onde passaria a ciclovia.

Ciclo de Palestras Ibama e Secretaria de Meio Ambiente

Os certificados do ciclo de palestras "A Política Nacional do Meio Ambiente e a Gestão Municipal", realizado no dia 9 de setembro de 2009 no Teatro Raul Cortez, já estão disponíveis na Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Agricultura e Abastecimento, na Alameda Dona Tereza, 3, próximo à Prefeitura. Informações pelo telefone (21) 2773-6243.

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Inea constata que Jardim Gramacho tem sérios problemas ambientais

"Uma região problemática e que necessita de ações efetivas do estado", assim foi definida por técnicos do Instituto Estadual de Ambiente (Inea) a situação do bairro Jardim Gramacho, no primeiro distrito de Duque de Caxias. Em companhia do secretário municipal de Meio Ambiente, Agricultura e Abastecimento, Samuel Maia, técnicos do órgão estadual visitaram o bairro em busca de informações para atualização do projeto de recuperação do bairro e promoção de ações sociais que beneficiem as famílias residentes no entorno do aterro sanitário, que será fechado dentro de pouco tempo por ter esgotada sua capacidade.
Samuel Maia (à direita) pede ações que beneficiem a comunidade
Junto com o coordenador de Combate a Crimes Ambientais do estado, Rodrigo Sanglard, do superintendente de Articulação Institucional, Marcos Vinícius Seixas, e do assessor técnico da Secretaria de Ambiente, Ecio Ramos, Samuel Maia visitou aterros ilegais e depósitos de materiais reciclados da região. O vereador Moacyr da Ambulância, morador da região, acompanhou toda a ação e deu informações importantes aos técnicos do Inea. Segundo ele, o bairro tem cerca de 30 mil moradores, 12 aterros clandestinos e cerca de 100 depósitos na mesma situação, que compram material reciclável dos catadores.
“Os problemas do bairro Jardim Gramacho só poderão ser resolvidos com investimentos do estado e a ocupação sócio-ambiental da região, castigada desde a década de 1970, quando foi implantado o aterro sanitário”, disse Samuel Maia.
No dia 5 de novembro, técnicos do estado e do município vão se reunir com membros do Fórum do Jardim Gramacho para ouvir as propostas atualizadas pela comunidade e apresentar as que poderão ser definidas no encontro. O estado já dispõe de R$ 30 milhões do Fundo Estadual de Compensação Ambiental para aplicar no projeto de recuperação do bairro. O projeto pode contar, ainda, com verba adicional do orçamento do estado.
A comitiva visitou aterros ilegais nas ruas Monte Alegre, Timão e Bragança, onde moradores reclamaram do mau cheiro, roedores, cobras e do excesso de moscas. Próximo à entrada do aterro sanitário, o secretário Samuel Maia encontrou barracos construídos recentemente nas ruas próximas. “No início do ano, esses terrenos estavam vazios. A situação aqui se agrava a cada dia”, frisou.
Aterro clandestino em área de manguezal

Texto: Paulo Gomes/Assessoria de Comunicação PMDC
Fotos: George Fant/Assessoria de Comunicação PMDC

Reservatório da Cedae em área de proteção é invadido por banhistas

A Prefeitura de Duque de Caxias vai solicitar a Companhia Estadual de Águas e Esgotos do Estado do Rio de Janeiro (Cedae) que aumente a segurança na área onde está localizado seu reservatório para evitar a invasão de visitantes do parque, principalmente com a proximidade do verão. Com isso, vai evitar a depredação, acidentes e até mortes de banhistas que se reúnem nos finais de semana para disputas de mergulho e piqueniques com famílias e muitas crianças.
O documento será encaminhado a Cedae nesta sexta-feira pelo diretor do Parque Municipal da Taquara, Marlos Campos. No local, a empresa está construindo com recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) uma elevatória para o tratamento da água que vai atender moradores do terceiro distrito do município.
Durante a visita de inspeção no Parque da Taquara esta semana, o secretário municipal de Meio Ambiente, Agricultura e Abastecimento, Samuel Maia, constatou que o muro de cerca de um quilômetro, construído recentemente pela companhia está sendo destruído pelos invasores. “Temos que impedir essas invasões. A Cedae tem de colocar vigilantes no local antes que alguém se acidente”, disse Samuel Maia.
Samuel Maia vai pedir que Cedae atue contra invasores
“Temos informações também que o local é freqüentado por caçadores que capturam aves a animais silvestres, como pássaros em extinção e micos (sagüis) encontrados em grande quantidade da região. O parque municipal com cerca de 200 mil metros quadrados é fiscalizada pela guarda florestal e conta com a ajuda de moradores do local que denunciam a caça ilegal”, acrescentou Samuel Maia.
Fiscalização no Parque da Taquara é feita por guardas florestais
Texto: Paulo Gomes/Assessoria de Comunicação PMDC
Fotos: George Fant/Assessoria de Comunicação PMDC

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Guardas florestais mirins têm dia especial

Samuel Maia ao lado dos guardas florestais mirins no Parque Municipal da Taquara

O Dia da Criança não foi esquecido pela Secretaria de Meio Ambiente, Agricultura e Abastecimento de Duque de Caxias. Nesta terça-feira, o secretário Samuel Maia reuniu no Parque Municipal da Taquara as 120 crianças e adolescentes participantes do projeto Guarda Florestal Mirim, que deixaram de lado os cadernos para se divertir. Pela manhã e à tarde, os futuros agentes participaram de brincadeiras, praticaram esportes e ganharam bolo e presentes.

As crianças, alunas da rede pública de ensino, fazem parte da segunda turma de 2009 e recebem, durante o curso, noções de preservação do meio ambiente e cidadania e atuarão como agentes multiplicadores em suas comunidades. A formatura já tem data marcada; segundo o diretor do Parque da Taquara, Marlos Campos, será em 15 de dezembro, com festividade no Clube Mirage, em Santa Cruz da Serra. O projeto é desenvolvido em parceria com a Secretaria de Educação.

Texto: Paulo Gomes/Assessoria de Comunicação PMDC
Foto: George Fant/Assessoria de Comunicação PMDC

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Empresa autuada por crime ambiental recupera área degradada

Pela primeira vez em Duque de Caxias uma empresa autuada por crime ambiental cumpre a lei e realiza a recuperação de uma área degradada. A Mineração Julesa, causadora de várias irregularidades no bairro São Bento, hoje promove as melhorias e tem a aprovação da comunidade. Palco de vários conflitos envolvendo moradores, a barreira foi causadora de várias manifestações na localidade. Quando chovia as reclamações eram da lama nas ruas e quando tinha sol era a poeira causadora de problemas de saúde nas famílias do entorno.
Autuada pela Secretaria de Meio Ambiente, Agricultura e Abastecimento no início do ano, a empresa está fazendo taludes (cortes no aterro com declívio) no morro que será transformado em Reserva Particular de Patrimônio Natural (RPPN), de uso da cidade. O espaço será integrado ao Museu de Percurso e a Área de Preservação Ambiental (APA) São Bento.
"A recuperação da área, baseada na lei de crimes ambientais, inibe a ação de grileiros na região. Estamos atentos e vamos punir com seriedade aqueles que aproveitam da boa fé de moradores e provocam danos nas comunidades por onde passam”, disse o secretário Samuel Maia, que está acompanhando de perto o trabalho de recuperação iniciado em agosto junto com técnicos da Secretaria de Obras.
O próximo passo da empresa, segundo o secretário, será firmar compromisso com a Secretaria de Obras para recuperação das ruas que apresentam problemas no piso provocados pela passagem dos caminhões pesados de aterro. “A área será reflorestada pela empresa mineradora e transformada em local de lazer para comunidade e turistas”, frisou Samuel.



Samuel Maia acompanha o trabalho de perto


Os moradores da localidade estão comemorando as mudanças. “Antes éramos obrigados a conviver com a poeira nos dias de sol e a lama com a chuva. Tínhamos que colocar sacos plásticos nos pés para sair de casa. Hoje, a empresa quando suja a rua tem equipe de varrição e de lavagem da via. Pela primeira vez um prefeito obriga uma empresa infratora a reparar seus erros”, comemora o comerciante Jorge Rodrigues, vizinho da barreira e morador do local há nove anos.


As obras de recuperação devem durar seis meses



Texto: Paulo Gomes/Assessoria de Comunicação PMDC
Fotos: George Fant/Assessoria de Comunicação PMDC

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Duque de Caxias tem programa de reciclagem de óleo comestível

Duas paróquias e 36 comunidades estão participando do programa de reciclagem de óleo comestível aberto este mês e com apoio da Secretaria de Meio Ambiente, Agricultura e Abastecimento de Duque de Caxias. Os moradores estão aprendendo a fazer sabão artesanal e detergente. A reciclagem de materiais está no Plano Plurianual que vai reger as políticas públicas de sustentabilidade nos próximos dez anos e contará com a participação de todos os órgãos municipais.

Moradores já produzem sabão e detergente
A primeira a entrar no programa foi a Paróquia São Francisco de Assis, em Campos Elíseos, que congrega 16 igrejas, onde hoje foi realizada mais uma oficina para fabricação de sabão artesanal, voltada para moradores do segundo distrito. A aula foi ministrada pelo presidente da Ong Trama Ecológica, Helan Nogueira da Silva. Cada paróquia vai receber dez galões de 200 litros para armazenamento do óleo. Participam das oficinas mulheres da Paróquia São Sebastião, do primeiro distrito. Os primeiros equipamentos, ao custo de cerca de R$ 13 mil, chegam ao próximo mês. Estão sendo comprados tanque, cortador com fio, moldadores, mesas cortadora e reator motorizado para processamento da massa.

Helan Nogueira fala do reaproveitamento do óleo doméstico
O projeto foi um dos agraciados com o prêmio Sadia, que promoveu um concurso nacional. Segundo Helan Nogueira, nesta fase os moradores estão recebendo noções do projeto e algumas mulheres já estão fabricando na própria igreja produtos tendo como base o óleo comestível usado. Cada barra de sabão que pesa em média 250 gramas é trocada por dois litros de óleo usado, estimulando os moradores da comunidade.
Cada dois litros de óleo usado vale uma barra de sabão

Junto com a Secretaria de Meio Ambiente, Agricultura e Abastecimento, Nogueira pretende formar cooperativas em todos os distritos. Os interessados receberão capacitação técnica e farão curso de cooperativismo e gestão empreendedora e podendo atuar como agentes multiplicadores em seus bairros. Além da produção de sabão líquido, em barra e pastoso, as cooperativadas poderão aprender a fabricar na fase comercial amaciante e detergente. Cada uma poderá alcançar renda média mensal de um salário mínimo e meio.

As primeiras reuniões começaram em agosto e, em média, os encontros quinzenais contam com a presença de 20 mulheres. Trinta delas já confirmaram participação no curso, que começa em 20 de outubro. “Muitas donas de casa, por causa dos afazeres domésticos, não voltaram. Mas, com certeza, serão orientadas pelas amigas posteriormente", explicou.
As irmãs Odaisa e Olga dos Santos, estão no projeto desde o início. Elas ajudam na fabricação dos produtos e são responsáveis pela troca de óleo usado por sabão. As barras também são vendidas no local por R$ 1. “Não é difícil fabricar sabão em barra. Basta ter à mão o óleo, soda cáustica, essência e água”, diz Odaisa, que mora em Campos Elíseos.
“O projeto desenvolve um método alternativo para reciclagem de óleo comestível usado, que ao invés de ser descartado na rede de esgoto, provocando problemas ambientais, pode ser transformado em utilidade. Atualmente a tecnologia permite a reciclagem de diversos materiais como lixo urbano orgânico sólido, borracha, garrafas PET, óleos lubrificantes, embalagens de vidro, latas de aço e alumínio, papel e o óleo comestível, usado na fabricação de sabão”, disse Samuel Maia, acrescentando que um litro de óleo contamina um milhão de litros de água.

“Vamos buscar parcerias para instalação de outras unidades produtoras. O governo, além de pensar na preservação do meio ambiente está em busca de projetos que melhorem as condições de vida da população e ao mesmo tempo consiga gerar renda, principalmente para famílias de poucos recursos”, frisou Samuel Maia.
Sua secretaria vem incentivando as donas de casas, estabelecimentos comerciais (restaurantes, bares, lanchonetes, pastelarias, hotéis) e hospitais a não descartarem o produto que é prejudicial se jogado na rede de esgoto. O óleo, mais leve que a água, fica na superfície e cria uma barreira que dificulta a oxigenação da água, contribuindo para o comprometimento da cadeia alimentar aquática, entre outros prejuízos sérios de higiene e mau cheiro, além de provocar entupimentos de rede.
Samuel Maia alerta que, para o desentupimento de redes, são usados produtos altamente tóxicos promovendo uma cadeia nociva. “Isso, além de causar danos difíceis de serem reparados ao meio ambiente, se transforma em prática ilegal, criminosa, punida por lei”, alerta. Comerciantes, donas de casa e condomínios interessados em doar grandes quantidades de óleo usado poderão entrar em contato com a Trama Ecológica na Paróquia de Campos Elíseos pelo telefone 2773-7332 ou na SMMAAA pelo telefone 2773-6243.

Texto: Paulo Gomes/Assessoria de Comunicação PMDC
Fotos: Everton Barsan/Assessoria de Comunicação PMDC

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Duque de Caxias na feira Brasil Rural Contemporâneo

Cinquenta pequenos produtores rurais, piscicultores, técnicos agrícolas de Duque de Caxias estarão nesta quarta-feira, 7 de outubro, na abertura da feira Brasil Rural Contemporâneo, que será realizada até domingo na Marina da Glória. O grupo, liderado pelo secretário municipal de Meio Ambiente, Agricultura e Abastecimento, Samuel Maia, vai conhecer as novidades para área rural e mais de 10 mil tipos de produtos e iguarias, produzidos pela agricultura familiar. Os visitantes poderão conhecer também o Espaço Amazônia, a Praça dos Orgânicos, a Praça da Cachaça, ou participar do Piquenique à Beira-Mar, enquanto as crianças se divertem no Espaço Brincante. Todo dia haverá show e quem não tem convite pagará R$ 5.

Texto: Paulo Gomes/Assessoria de Comunicação PMDC

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Metalúrgica em Xerém vai gerar 300 empregos

Xerém, no quarto distrito de Duque de Caxias, vai ganhar mais uma empresa. A Real Metais, localizada na área da Codin, poderá gerar cerca de 300 novos empregos no município aproveitando a mão-de-obra local. Para que as obras sejam iniciadas, a Secretaria de Meio Ambiente, Agricultura e Abastecimento formalizou hoje o termo de compromisso na recuperação da mata ciliar às margens do rio Saracuruna, naquela região.

Pela contrapartida, a Real Metais vai reflorestar o trecho de dois quilômetros do rio no entorno da área de 27 mil metros quadrados onde será construída a nova indústria. Aos empresários, o secretário Samuel Maia disse que o rio Saracuruna nasce em Xerém e corta todo o município. Acrescentou que essa contrapartida faz parte do projeto de recuperação do rio e que vai pedir às demais empresas do município a colaboração para recuperação de suas margens.
Da reunião com o secretário Samuel Maia participaram os diretores da empresa Wagner Mufarres Oliveira, Wagner Mufarres Filho, Marcos Lopes e Teresa Cristina, e o engenheiro agrônomo José Roberto Scremin, da empresa Arvorar Ambiental, que será responsável pelo reflorestamento.
Empresário assina termo de compromisso


Texto: Paulo Gomes/Assessoria de Comunicação PMDC
Foto: Everton Barsan/Assessoria de Comunicação PMDC

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Saiu no jornal

Confira matéria publicada no jornal "O Dia" em 6 de setembro de 2009.

Faça seu lixo gerar renda
Projeto da ONG Doe Seu Lixo está ao alcance de qualquer um. Basta fazer cadastro para ter material reaproveitável retirado de casa. Resíduos garantem subsistência de muitos

O lixo caseiro que vai para a caçamba da coleta pública – em geral sem o menor critério de seleção –, após separação adequada, pode se transformar em matéria-prima e gerar trabalho e renda para famílias com poucos recursos. A ONG Doe Seu Lixo tornou a proposta realidade há seis anos. More em casa ou apartamento, qualquer um que vive no Rio pode se cadastrar para ter resíduos recicláveis retirados e vê-los ganhar valor.

De catador a agente: garrafas pet viram renda nas mãos certas (Foto: André Luiz Mello/O Dia)


A Doe Seu Lixo surgiu da preocupação da atriz Isabel Fillardis com o meio ambiente e a população de rua. Apoiada pelo marido, Julio Cesar Santos, secretário-geral da ONG, ela começou a bater à porta de empresas para obter doadores e colaboradores. “O primeiro objetivo era gerar emprego e renda, o segundo, dar destinação adequada aos resíduos. A Isabel saiu a campo para abrir portas e, desde então, o porjeto já tirou 650 pessoas da rua, que foram transformadas em agentes ambientais”, orgulha-se Julio Cesar.

Com a conquista de parceiros de peso, como a Coca-Cola Brasil e o Banco Itaú, o ONG profissionalizou-se, expandiu-se e ganhou status de programa de qualificação. “Passamos a ser procurados não mais apenas por catadores de rua, mas também por chefes de família desempregados, por exemplo. Pessoas que simplesmente queriam fazer do segmento uma alternativa de trabalho. Para atender a essa nova demanda, foi montada uma grade de treinamento, que aborda separação de resíduos, recuperação de áreas degradadas, limpeza de galerias pluviais, gestão, entre outros processos”, explica Julio Cesar.


Com a conquista de parceiros, a ONG se profissionalizou, expandiu a ganhou status de programa de qualificação (Foto: André Luiz Mello/O Dia)

Saber comprar e descartar
Empresas ou pessoas que quiserem descartar qualquer tipo de lixo reciclável podem participar desse mutirão e sem desembolsar nenhum centavo por isso. Para tanto, basta ligar (3286-6956 e 3287-3135) ou enviar e-mail para atendimento@doeseulixo.org.br. Por meio de um sistema on-line, o doador pode acompanhar todo o passo da transformação do lixo em remuneração para os ex-catadores e hoje agentes.

O ideal, porém, é juntar lixo suficiente para encher um saco de 50 litros. O próprio site orienta quanto ao que pode ou não ser reaproveitado. “Mas o primeiro desafio mesmo é aprender a consumir de forma consciente. A gente tem muita coisa em casa que fica esquecida, porque compra demais ou sem necessidade. Tem que ter consciência para comprar e descartar”, prega Julio Cesar.

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Projeto prevê sequestro de carbono em Duque de Caxias

Secretário Samuel Maia



Parte do que for arrecadado em dinheiro com a venda de cerca de 30 mil latinhas de alumínio será convertida em mudas de árvores que serão plantadas por catadores no bairro São Bento, em Duque de Caxias. A iniciativa para o sequestro de carbono, pioneira na cidade, foi da Secretaria de Meio Ambiente, Agricultura e Abastecimento. O órgão fechou parceria com o moto clube “Toca do Rato”, que fará festa para comemorar três anos de fundação neste final de semana e a Associação de Catadores do bairro Jardim Gramacho.


As comemorações acontecem no sábado, 3 de outubro, e no domingo, 4 de outubro, a partir do meio-dia com várias atrações musicais e churrasco. “No local da festa, uma equipe da Secretaria estará distribuindo material informativo sobre a questão do lixo e da preservação do meio ambiente, enquanto os catadores cooperativados estarão recolhendo as latinhas de alumínio descartadas pelos convidados. Pelo acordo, parte do dinheiro arrecadado com venda do material para reciclagem será usado na compra de mudas de árvores que serão plantadas na região pelos beneficiados”, disse o secretário Samuel Maia.

Sequestro de carbono é a absorção de grandes quantidades de gás carbônico presentes na atmosfera, e esse processo natural ajuda a diminuir consideravelmente a quantidade de dióxido de carbono na atmosfera. Cada hectare de floresta em desenvolvimento é capaz de absorver nada menos do que 150 a 200 toneladas de carbono. O plantio de árvores é uma das prioridades para a diminuição de poluentes na atmosfera.

“O conceito de sequestro de carbono foi consagrado pela Conferência de Kyoto (Japão), em 1997, com a finalidade de conter e reverter o acúmulo de CO2 na atmosfera para diminuir o efeito estufa. A conservação de estoques de carbono nos solos, florestas e outros tipos de vegetação, a preservação de florestas nativas, a implantação de florestas e sistemas agroflorestais e a recuperação de áreas afetadas são algumas ações que contribuem para a diminuição da concentração do CO2 na atmosfera”, explica o secretário.



Texto: Paulo Gomes/Assessoria de Comunicação PMDC

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